Saiba mais sobre adoçantes de baixa caloria

É claro que muito açúcar adicionado é ruim para nós. Existe uma ligação clara entre açúcar e doenças como síndrome metabólica, diabetes, doenças cardíacas, fígado gorduroso e cárie dentária. Por que não mudar para adoçantes de baixa caloria para contornar todos esses problemas? A princípio, adoçantes de baixa caloria parecem uma boa ideia, mas não é bem assim. Resumimos o que você precisa saber sobre adoçantes de baixa caloria, incluindo o que são, como encontrá-los para evitá-los e por que estão prejudicando a saúde de sua família.

Causam vício em açúcar

O açúcar é bem conhecido por nos fazer desejar mais açúcar. Parece que os adoçantes fazem exatamente a mesma coisa, se não mais. Muitos de nós usamos o adoçantes para limitar as calorias, mas priorizar o consumo de calorias não é a resposta. Podemos economizar algumas calorias sem sentido, mas, no processo, desenvolveremos uma tendência a comer demais e potencialmente danificar os órgãos internos. Os adoçantes também pode causar uma alteração nas papilas gustativas e nas preferências alimentares, levando ao vício do açúcar. Estimativas recentes mostram que 25% das crianças consomem regularmente produtos com adoçantes.

Provocam uma resposta à insulina

Assim como existem receptores na língua, existem receptores no intestino e no pâncreas. Quando o LCS bloqueia os receptores no pâncreas, a insulina é secretada no sangue e fará com que o açúcar seja removido da corrente sanguínea. Isso causará baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia) e desencadeará fome, principalmente por açúcar. Isso pode levar ao ganho de peso e obesidade. Estudos mostram que os adoçantes causam ganho de peso. Se substituirmos os adoçantes por uma bebida como água ou leite, perderemos peso e, mais importante, melhoraremos nossa saúde geral.

Alteram o microbiana intestinal

A decomposição (metabolismo) do adoçante em outros compostos (ou a total falta deles) pode ser prejudicial ao nosso corpo. Pode levar a uma inflamação de baixo grau e síndrome do intestino permeável. Qualquer substância que cause esse tipo de alteração em nosso intestino pode levar à síndrome metabólica e ganho de peso que não necessariamente está relacionado ao aumento de calorias. Lembre-se de que uma alteração no microbioma intestinal pode afetar a função cerebral, pois eles estão inter-relacionados.

Infelizmente, estudos mostram uma correlação (não causalidade) entre adoçantes dietéticos e síndrome metabólica. Adoçantes dietéticos causam síndrome metabólica ou pessoas com síndrome metabólica bebem adoçantes dietéticos? Nós não temos certeza. A questão é: esses adoçantes dietéticos funcionam como afirmam? Eles estão seguros?

Recentemente, em 2018, o FDA (Food and Drug Association) removeu 7 substâncias aromatizantes sintéticas que estão ligadas a vários tipos de câncer em animais. O que mais não sabemos?

Pode-se argumentar que, como os adoçantes são aprovados pelo FDA, eles devem ser seguros. Isso é parcialmente verdade. A curto prazo, não há evidências claras de que esses eles sejam perigosos. Os efeitos a longo prazo não fazem parte do regulamento da FDA e atribuem a responsabilidade à indústria alimentar. A indústria de alimentos não tem incentivo para fazer esses estudos, pois são muito caros. Além disso, se os estudos que realizam tiverem resultados negativos, eles serão forçados a retirar seu produto das prateleiras. Portanto, esses estudos geralmente não são feitos e é improvável que sejam feitos no futuro.

E o consumo de adoçantes por crianças?

Em geral, é melhor evitar completamente dar adoçantes às crianças. Se não completamente, devem consumir o mínimo possível. Também devem ser evitados durante a gravidez e lactação, pois essas substâncias são transmitidas ao bebê em desenvolvimento. O fato é que simplesmente não sabemos o efeito a longo prazo no crescimento e desenvolvimento das crianças. Precisamos de estudos mais rigorosos e mais tempo para determinar sua segurança. Leia também no post aqui as 10 razões para não oferecer refrigerantes às crianças.

Quais são os diferentes tipos de adoçantes de baixa caloria?

Os adoçantess são divididos em três categorias: adoçantes artificiais, álcoois de açúcar e adoçantes naturais. Infelizmente, os adoçantes costumam ser difíceis de reconhecer, pois há muitos nomes para eles e podem ser complicados de detectar nos rótulos dos alimentos.

Adoçantes artificiais

Adoçantes artificiais incluem aspartame, sacarina e sucralose.

Para sentir o sabor doce, temos receptores em nossas línguas que sinalizam “doce” para o cérebro. Quanto melhor a substância se encaixar no receptor (como uma chave e fechadura), mais doce será o sabor. Os engenheiros de alimentos podem produzir substâncias que se encaixem perfeitamente nesses receptores e podem modificá-los para serem dezenas de milhares de vezes mais doces que o açúcar. Além disso, muitos desses adoçantes são misturados com aditivos para tornar o sabor residual mais palatável. O metabolismo desses produtos é completamente diferente do metabolismo do açúcar. Esse processamento pode levar a vários distúrbios de saúde, conhecidos e desconhecidos.

Devemos evitar adoçantes artificiais a todo custo. Existem estudos que mostraram sua possível ligação com o câncer. Usar adoçantes artificiais para limitar as calorias do açúcar não é a abordagem certa. Isso não nos dá permissão para beber bebidas açucaradas.

Álcoois de açúcar de baixa caloria

Em seguida, temos álcoois de açúcar como sorbitol e eritritol, que não são tão ruins quanto os adoçantes artificiais. Eles são “naturais”, mas podem causar sérios distúrbios gastrointestinais, como inchaço, dor abdominal, gases e diarreia. O xilitol em chicletes ou balas pode ser útil para nossa higiene dental. Além do uso para a saúde bucal, você deve limitar o máximo possível os álcoois de açúcar de sua dieta.

Adoçantes Naturais de Baixa Caloria

Agora, para o mais difícil de avaliar. E quanto aos adoçantes naturais, como estévia, fruta do monge e alulose?

Muitas vezes há um mal-entendido de que, se algo é natural, deve ser bom para nós e para nossos pequenos. Não tão rápido. Muitas substâncias venenosas são naturais ou derivadas naturalmente, incluindo cocaína e heroína.

Simplesmente não sabemos os efeitos a longo prazo desses adoçantes naturais no crescimento e desenvolvimento de nossos filhos. Sabemos que todos os adoçantes podem alterar o paladar de nossos filhos. Lembre-se que a estévia é 100 a 300 vezes mais doce que o açúcar de cana. Também sabemos que podem causar desejo por carboidratos e eventual ganho de peso. Além disso, há algumas evidências de que os adoçantes podem causar intolerância à glicose, disfunção metabólica e distúrbios no bioma intestinal.

Nosso veredicto final por enquanto (fique atento enquanto obtemos mais informações) é limitar o consumo de todos os tipos de adoçantes, incluindo adoçantes naturais como a estévia.

Se você precisa de um pouco de doce em sua vida, priorize frutas frescas primeiro. Em seguida, considere o uso de mel orgânico cru, xarope de bordo (xarope de Maple), melaço e açúcar de coco.

Abaixo fizemos o Ranking dos Açúcares, para você identificar e poder selecionar melhor os açúcares que está consumindo, iniciando do mais natural (frutas e mel) aos mais processados (adoçantes artificiais e xarope de milho).