Aromatizantes alimentares e sua saúde

Os aromatizantes alimentares podem ser naturais (óleos essenciais extraídos de plantas e sabores naturais de frutas) ou artificiais (álcoois aromáticos, aldeídos, bálsamos, fenóis, terpenos, etc.) Os aromatizantes e flavorizantes são o quarto ingrediente mais popular em nossos alimentos hoje atrás de sal, água e açúcar. Os fabricantes de alimentos os usam para manipular nosso nariz e língua para fazer com que os consumidores fiquem viciados e comam demais. Não há nada de natural neles pois são construídos em laboratório e, em seguida, excessivamente processados ​​nos alimentos. Os produtos que os contêm são muito longos para serem listados. Mesmo os produtos orgânicos eles estão presentes. Saiba mais sobre os aromatizantes alimentares e sua influência na saúde, pois sua melhor aposta é sempre ler os rótulos e evitá-los o máximo possível!

A FDA define aromatizantes naturais como “aqueles que derivam seus produtos químicos de aroma ou sabor de fontes vegetais ou animais, que incluem frutas, carne, peixe, especiarias, ervas, raízes, folhas, brotos ou cascas destiladas, fermentadas ou manipuladas de outra forma em um laboratório”, mas não há regulamentação ou supervisão além de como o sabor natural é derivado pela primeira vez.

A única diferença entre sabores naturais e artificiais é a fonte. Sabores artificiais são derivados de produtos químicos artificiais. Mas AMBOS podem incluir solventes sintéticos, conservantes, emulsificantes, transportadores e outros aditivos para dar sabor.

Além disso, os fabricantes de aromas não precisam divulgar os ingredientes que usam.

Como eles são prejudiciais?

Flavorizantes naturais soam tão inocentes, certo? Bem, pense novamente! Sabores naturais podem e provavelmente contêm produtos químicos sintéticos, como o polissorbato 80, um aditivo químico que demonstrou comprometer a função gastro-intestinal e alterar a absorção de nutrientes entre outras coisas prejudiciais, propilenoglicol, outro produto químico que tem sido associado a uma série de problemas de saúde, incluindo reações cutâneas, aumento do risco de câncer e problemas de neurodesenvolvimento, bem como o BHA, um químico causador de câncer. De acordo com o Environmental Working Group (EWG), os flavorizantes e aromatizantes naturais geralmente têm alguns solventes e conservantes – e isso representa 80% a 90% do volume.

Flavorizantes e aromatizantes naturais são projetados para manipular seu paladar. Eles demonstraram tornar os alimentos viciantes, levando a desejos por alimentos não saudáveis.

Quando você se aprofunda um pouco mais, vê que 4 grandes corporações controlam o mercado de $ 24 bilhões para sabores (e fragrâncias): Givaudan, Firmenich, IFF e Symrise. É claro que o objetivo deles é vender mais produtos, e uma maneira infalível de fazer isso é viciar você. Esses flavorizantes e aromatizantes parecem inofensivos, mas a realidade é que eles estão mudando o paladar de nossos filhos para preferir gomas de frutas com sabor natural em vez de frutas de verdade!

Outra preocupação real é o fato de que eles podem conter algo ao qual você é alérgico, mas como as empresas de alimentos não precisam divulgar, você nunca saberá.

Finalmente, e talvez a maior pergunta que precisamos nos fazer é: Por que um alimento precisa deles? A resposta provável: a comida em si é tão processada que precisa de um sabor industrializado para torná-la saborosa. Tão saborosa que suas papilas gustativas são manipuladas e você come demais daquele produto. Prefira comer comida de verdade e sabores reais e não algo feito em laboratório pra manipular você!

Impactos Potenciais à Saúde e Estudos

O termo “flavorizantes e aromatizantes” é um termo genérico para ingredientes que podem ou não ser naturais e provavelmente contêm aditivos que podem ser prejudiciais à saúde. Alguns desses aditivos incluem: MSG, produtos OGM, BHA, polissorbato 80, propileno glicol e outros produtos químicos sintéticos. Como essas informações não são divulgadas, é difícil distinguir quais são seguros e quais contêm produtos químicos tóxicos.

Alguns flavorizantes e aromatizantes alimentares mais comuns são os seguintes:

Diacetil (aroma de manteiga natural): De acordo com o CDC, estudos encontraram uma associação entre a exposição ao vapor de diacetil de trabalhadores de fábricas de pipoca de microondas com função pulmonar anormal e falta de ar. O diacetil causou câncer nos trabalhadores que inalaram esse produto químico.

Glutamato monossódico (MSG): Provavelmente mais conhecido por ser adicionado a muitos alimentos chineses, o MSG é geralmente usado como intensificador de sabor. O consumo de MSG tem sido associado à obesidade, distúrbios metabólicos, síndrome do restaurante chinês, efeitos neurotóxicos e danos aos órgãos reprodutivos.

Citral: Usado como aromatizante natural de limão, o citral é um irritante da pele e das membranas mucosas. O EWG também observa algumas preocupações em relação à toxicidade reprodutiva e citral.

Metil N-Acetil Antranilato: Um aroma natural comum de baga, este demonstrou causar irritação na pele que se parece com uma queimadura solar.

Castóreo: Um “aroma natural de framboesa” que vem das secreções das glândulas anais dos castores. Caramba!

Metileugenol: Este agente aromatizante é mutagênico em animais e é razoavelmente previsível que seja um carcinógeno humano com base em evidências de carcinogenicidade em animais.

20% do coquetel dos aromatizantes alimentares naturais não precisam ser naturais. Na verdade, muito do restante é artificial. E embora os ingredientes artificiais estejam na lista GRAS (lista de ingredientes classificados com seguros), as próprias empresas de aromas determinam o que é GRAS. Além disso, se as agências reguladoras investigaram se um sabor é seguro ou não, elas não divulgaram essas informações de segurança ao público.

A lista das substâncias químicas presentes nos flavorizantes e nos aromatizantes é grande, logo a dos potenciais efeitos colaterais atribuídos a elas também é. Para ele, o melhor a se fazer é evitar qualquer alimento com flavorizante, mesmo que ele seja apresentado como natural.